quinta-feira, 31 de julho de 2008

Um silêncio frustrante

A vida parece estar me colocando alguns testes, testes de paciência, principalmente. A razão do silêncio neste blog é um computador estragado há quase um mês. Tudo começou com uma compra por impulso, numa dessas lojinhas tipo chinesas, só que comandadas por brasileiros. Há garantia de seis meses, me diria o vendedor, preenchendo a nota fiscal, sem segunda via, sem número de série, e trocando o selo de validade vencida de uma das memórias que me fornecia. Ainda fez uma graça, dizendo que a validade era perdida caso fosse tocada por mãos humanas. Alien maldito!

Instalei, não deu, troquei, deu, mas foi travando. Foi assim. Logo que instalei o primeiro par me decepcionei. Demorei a trocar o segundo e nesse meio tempo continuei com as velhas memórias. Boas memórias, aquelas. Quando coloquei os pentes trocados, já diferentes dos que eu havia pedido, milagrosamente funcionou. Mas funcionou por pouco tempo. Nem um mês depois, o computador travou, para nunca mais voltar. Ali acabava a minha felicidade. Começava o tempo das memórias difíceis.

O conserto, uma pequena fortuna, não grande o suficiente para me fazer desistir do computador. Os fiasdamãe dos técnicos calculam exatamente aquele valor irresistível, aquele valor em que você ainda acredita no melhor. É uma operação de risco e meu computador jaz na uti do laptop, em algum canto da av. paulista. Torço pelo melhor, embora já esteja me preparando psicologicamente para o pior.